20 de maio de 2013

Socorro!!

Socorro é um grito por ajuda. E, quando se grita socorro, é porque a coisa está bem feia. Pois é. Estou com dor, não sei se na coluna, na costela. Fato é que dói, ponto. E já tentei escrever sobre outras coisas, positivar minha dor, mas está bem russo para o meu lado. Então resolvi compartilhar a dor que me movimenta.




A dor embaralha suas energias e sacode as estruturas. Sei que a minha dor veio para isso. Para balançar e colocar novamente pontos de interrogação na minha mente e coração. Como suas dores também, suas mesmo, leitor, suas doenças, seus males. O corpo tem uma linguagem poderosa e irritantemente presente que não podemos ignorar. Parou para pensar a respeito? Já linkou suas dores a seus temores, aos seus calos na vida?

Já escrevi em Curto-circuito sobre a minha dor, mas ela persiste e mais cadenciada, mais gritante. No fim de semana, a dor parecia vinda de uma alto falante. Afe, suspiro, que chato. Eu tenho tantos planos, tantas coisas para fazer, por que essa dor agora?


Ok, vamos organizar os pensamentos.
O socorro é multifuncional. O socorro pode ser interativo, você grita e alguém acode. Nessa modalidade, você usa o pedido de socorro para mobilizar alguma coisa na sua vida. Como hoje que pedi ajuda para realizar sonhos: passear de balão, organizar uma festa de princesa, descobrir uma estudante de moda para criar meu próprio estilo, entrar com o Fluminense em campo. Para isso, é necessário o "socorro", o help de amigos, de conhecidos. Porque se não gritamos nada, como outras pessoas ao seu redor vão saber o que buscamos?

Se não grito socorro para o mundo, como o mundo pode descobrir o que quero?
Para que caminho seguir, se não peço ajuda por esse caminho?


Pensei que a prosa ia tender para o lado da dor. Agora, vejo que comecei a escrever sobre a esperança e tantas mãos que se oferecem para me guiar.

Para ir ao hospital e entender melhor a dor, vou precisar de forcinha também, porque não consigo dirigir dessa forma (só se quiser acabar com minha costela de vez). Aí descubro o lado físico da história. Ou não. Nem sempre descobrimos onde foi que caímos, onde nos derrubaram. Às vezes foi até sem querer, nem isso ficaremos sabendo.

Resignada, escrevo e o texto sai fluido, porque é a história que me afeta no momento. Estou na procura de socorros. Já fui "socorrida" por grandes ideias essa manhã. Como faminta que sou, quero mais. 

Se possível for, quero parceria em tudo. Sou um ser social. Preciso compartilhar e, sempre que dá, ajudar a quem me lê e me conhece. Dividir questionamentos, somar respostas. 


Por favor, me socorre. Leia o meu blog e me ajude a chegar lá. Compartilhe, comente. Quando me ajuda, ajuda a você mesmo, porque criamos uma corrente para frente.  Meu sonho - além blog e metas antes dos 50 - é dar palestras, virar coach, ajudar a humanidade de várias formas e várias línguas. Quero escrever um livro, quem sabe vira um filme.

A urgência é de mentores. Vai que o Luciano Huck ou o Pedro Bial sejam levados até meu site e abracem a minha causa para eu abraçar outras tantas pessoas. Não quero os sonhos só para mim. Se ficar claro que todos podem alcançar seus sonhos, serei uma pessoa muito feliz. 

Atrás dos meus sonhos, eu corro. Quer dizer, hoje ando devagarzinho.
Um médico bom daqui a pouco vai me dar um elixirzinho do bem e vou acelerar.


O movimento do socorro é fundamental com o motor da vontade do lado.
Não há socorro em inércia. Portanto, peço socorro e reajo. Não posso ficar parada diante das adversidades, nem mesmo diante da minha costela avariada.

Conto com sua ajuda. Qualquer que seja ela. Acredito na conspiração do universo e na preparação para coisas melhores um pouquinho mais adiante. Vai que você conheça o Luciano Huck, um jornalista,  um sonhador que possa me ajudar, o Pedro Bial, o Anselmo Gois, a Fátima Bernardes? Tudo é possível.


A costela deu um jeitinho para eu parar e pensar, senão o ritmo me engole. 
Dificuldades servem exatamente para isso. Tempo para respirar, pensar, repensar e partir para as maravilhas do mundo.

Como ainda estou na dificuldade, troco de roupa e vou partir já, já. Será que consegui passar a mensagem? Não é socorro de desespero, é socorro de mãos. 

Obrigada por me ler e por me perceber nessa avalanche de informações do nosso dia a dia.

Beijos apertados.

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Vera Lorenzo

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