A falta da Internet nos causa uma sensação de exclusão. E solidão tecnológica.
Acordada às 5h da manhã, de frente para o computador, nada se mexia. As luzes verdes do modem brilhavam sem a menor regularidade, como se tontas estivessem pelo horário matutino ainda sem previsão de acordar.
Sem Internet. Diante de toda a realidade do mundo sem poder acessar a virtualidade dos contatos.
A total improbabilidade de uma situação como essa acontecer me deixou sem ação. Esperar, re-setar, adiar o contato virtual, o que você faria? Absolutamente nada? Voltaria para a cama, para a tranquilidade sem ansiedade alguma?
Total silêncio de página branca. Falta de contato.
Branquidão.
Por isso, hoje sábado, resolvi viver o contato pessoal, o abraço apertado, o beijo e deixo a página branca para você preencher.
O branco dá espaço, cria respiração e calmaria.
Pausa.
Prefiro as páginas da vida que busco sempre reproduzir para vocês. Páginas de uma vida real. Calores vividos, toques enternecidos.
Hoje meu grande amigo Mauro faz 50 anos. E, mesmo ainda com a costela fissurada, me arrisco. Meu amigo é mais importante que costelas, que letras, músicas, novelas. Nada de desculpas. Nada de conversas fiadas, nada de histórias. Meu amigo é meu super amigo, super herói.
Por isso, levanto, coloro o dia e a noite para o Mauro. Levo meu amor e carinho e vou.
Beijos de todos os tons.
Que otimo, Vera!!!
ResponderExcluirMinha querida e amada amiga alegrou uma noite de muito carinho. Obrigado mais uma vez pela sua iluminada presença de costela fissurada. Bjcs. Mauro Lopes
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