Quantas pessoas têm muralhas a sua frente e permanecem em total inércia diante dela? Conhece alguma? Pois é. De uma conversa tola num voo atrasado, consegui internet e um tema para meu blog. Podemos optar pelas viagens tradicionais onde se viaja só com a leitura do universo a sua volta ou podemos ousar e aprofundarmos nossas viagens. Viagens podem ser até a esquina para comprar pão com a re-significância que você der a ela. Ir até a padaria não pode ser uma viagem de descoberta e redescobertas de novos passos? Você pode andar por outra calçada, levar um outro olhar ao caminho, ao pão, ao seu dia, à história que desenha diariamente.
Quebrar suas muralhas pessoais e abrir sua alma para o novo. Para novas viagens.
Você pode se decidir pelo pão branco ou pão integral, pelas delícias imediatas ou de longo prazo, pelo prazer de andar até a padaria comprar o pão ou ignorar o fato e transformar num ato automático. Você pode decidir escalar a muralha da China como o Kevin ou escalar suas próprias montanhas.
A minha viagem não é simplista como possa parecer, eu viajo com a alma aberta, ouvidos ligados e com o coração pulsante.
Eu troco de avião e padaria com o mesmo sorriso largo no rosto. Esse sorriso proporciona outros sorrisos. É uma viagem de celebração de momentos, inclusive enquanto estou em casa. Viagem de carinho comigo mesma. Viagem aos desafios. E viagem de idéias, porque desde que comecei a absorver idéias em todos os momentos e situações me torno cada dia mais rica.
Por isso recomendo viagens de esquina, viagens a pé, viagens curtas e longas ao leitor. É a abertura do coração para o que há por vir. Só ganhamos com isso. O mundo nos espera.
Beijos e boa decolagem em todos seus voos.
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Beijos
Vera Lorenzo