2 de março de 2013

Eu fui até a ilha - Stand up paddle

Para mim já não era mais suficiente alcançar o objetivo.

Era importante curtir cada desafio ao máximo. Antes, durante e o depois para sempre.



Fazer Stand up paddle era uma delícia - descobri muitas delícias pelo caminho - eu queria, no entanto mais, queria ir até as Ilhas Tijuca na Barra da Tijuca (Rio de Janeiro). E, claro, eu não parava por aí: os planos eram infindáveis: queria fazer SUP (Stand Up Paddle) em outras águas, outras praias, participar de excursão de SUP - dias 6 e 7 de abril estaremos em Paraty curtindo um fim de semana inteiro do esporte - e, finalmente, ter minha própria prancha.

Meu mestre e inspirador Leandro Cargnin me ligou no dia 15 de fevereiro (véspera do Desfile de Campeãs do Rio de Janeiro) e me perguntou se eu queria fazer o SUP no dia seguinte, 16 de fevereiro, às 6h - no horário normal que viraria nessa mesma noite, sairíamos na verdade às 5h!!! Mesmo sabendo que, à noite, eu desfilaria na Unidos da Tijuca no o Desfile de Campeãs que consome grande parte das energias, não me deixei titubear nem um segundo: aceitei na hora! Iríamos ver o nascer do sol no meio do mar.


Pensem em paz. PAZ com todas as letras maiúsculas. PAZ, muita paz, paz interna e externa, lá estava eu.
No escuro, curtindo o mar e tudo ao redor.



Sabendo que eu ia chegar - e cheguei rápido em 30 minutos, tanta era a vontade de percorrer as Ilhas Tijuca e desenvolvendo a calmaria dentro de mim, momento meu, só meu. Isso pode parecer meio óbvio, mas passei 19 anos da minha vida criando sozinha e colocando meus filhos Mark e Caio, gêmeos de 19 anos, como prioridade, e fiquei sempre em segundo plano. Agora, crescidos, posso alçar meus voos, minhas conquistas, retomar minha vida. E que vida boa!

O silêncio, a brisa, os pássaros, os peixes. E eu (o Leandro acompanhava de longe, tirava fotos e dava indicações do caminho)! E as ilhas. Na minha frente de longe e cada vez mais perto, as Ilhas Tijuca que por muitos anos parecia impossível, agora era totalmente possível e real.

Quero levar você que lê junto comigo, sensação indescritível.
De mansinho, fui me aproximando, remando, me aproximando, remando, constatando que eu era capaz quando era tomada pela motivação e energia interior...

Mais um pouco e cheguei, cheguei às Ilhas Tijuca!




Parecia que meu corpo era só sorrisos, sorria com toda a sua extensão. Vou confessar: que alegria plena e verdadeira, e intensa.


Vitória, mais uma grande Vitória!!!!

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Beijos
Vera Lorenzo

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