24 de junho de 2013

Escrever e renascer

Quando eu escrevo, eu renasço e refaço as linhas da minha vida. Meu desejo é renascer a cada momento.



Em escrever, descubro possibilidades.
Descobrir as coisas que mexem com você a ponto de chegarem ao toque de despertar é fundamental.
Quase no meio do ano, as 50 coisas antes dos 50 precisam ser organizadas. Já são 27 projetos realizados e mais 23 projetos a caminho.

Parece muita coisa. E é. É preciso concentração, foco, disciplina e muita vontade. Como no pulo do prédio de 108 andares. Os ingredientes todos juntos, bem batidos e dimensionados. Sem medo, sem temores.



Os acontecimentos no Brasil mexem comigo e remexem com as emoções, sacudindo a árvore da inércia. É só minha a disposição plena que faz eu caminhar e mudar a mim mesma e o Brasil. Os cidadãos brasileiros já se conscientizaram do processo. E eu e tantos vocês por aí afora?

Em se tratando de mudanças, a tarefa é árdua, a movimentação, afe, que dureza. Eu tenho tanto a fazer, tanto a empreender. Não são apenas 23 coisas, 23 sonhos: é a chegada de meio século que me lembra que a hora é agora, sair da cadeira e ir. Imperativo.

Os projetos a médio prazo estão à minha espera, os grandes aprendizados. Aprender a cozinhar, aprender Italiano, aprender a fotografar, aprender a dançar zouk, aprender a jogar tênis. Os processos são mais pedintes de mim. Exigem de mim o continuarismo - me perdoe os neologismos.

São tantas ações e tantos verbos de ações. Conjugo-lhes diariamente. Levantar da cama é o primeiro ato. Segundo ato cheio. Muitas atividades e planejamento.

Voar. Nadar. Jogar. Tão multidisciplinares e tão demonstrativos.
Eu voei, eu nadei, eu joguei. Voei até chegar ao chão com um sorriso.


Agora é momento de fincar os pés no chão. Enquanto eu voava, planava sobre os sonhos e os pés precisam de terra, de solo, de contato.

Já se passou a hora de aterrissar. Preciso me conter e redistribuir as funções hormonais. A adrenalina dos sonhos nos leva longe. Todavia, há de haver o cérebro e as conquistas concretas. Restabelecer o curso da vida.

Talvez eu seja assim meio sonhadora, meio pássaro nas nuvens. O pássaro também pousa e se assossega. Hoje estou desassossegada, mas vivemos de conjugação de momentos. Sou muito mais que isso.

Desassossego também é bom, gera vontade de sossego. Dá o toque de alerta necessário. Por vezes até cintilante e colorido. Sai tudo de foco e perde a forma. E, nos ares, os questionamentos cabíveis que nos levam a girar.

Nesse embate dentro de mim, renasço. E peço para você renascer.

Beijos novos.

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Vera Lorenzo

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