Tudo por uma boa causa, novos aprendizados, desafios, sensações.
E o compartilhamento de tudo isso.
Foi melhor do que eu esperava:: nadei, juro que nadei com os golfinhos!
Enquanto no ar, a emoção voa em todos os sentidos, com os golfinhos, mergulhamos nas emoções, na água de onde viemos, é nosso princípio. E sentir o animal de perto - que mais parece gente - é tudo. Água, nosso habitat natural. Ainda mais para mim do signo de Peixes.
Primeiro, interagir com os golfinhos, sentir, acariciar - golfinho também preza pela intimidade que se constrói a cada dia - e, aos poucos, entender o perfil do golfinho, como ele se comunica, como reage, do que não gosta - não tentem acariciar, por exemplo, o ouvido do golfinho, é por lá que ele respira, pode se sentir sufocado. E por lá o golfinho transmite seus sons também. O golfinho fala pelo que ouve ou ouve e fala pelo mesmo órgão. A se pensar, não é?
Se olhar a foto, tudo parece simples. Mas nada é tão natural como parece.
Para nadar com os golfinhos, estar bem perto, precisei achar um lugar para nadar, viajar (por pouco tempo, é verdade), precisei organizar minha agenda, compromissos, deixar todo o meu trabalho pronto, treinar os funcionários na minha ausência, manter o canal de comunicação em caso de urgência, juntar o dinheiro para nadar com os golfinhos - infelizmente não é fácil nadar com os golfinhos numa praia qualquer - e planejar reuniões e muito mais. Muitos me perguntam como faço.
Bem, posso até passar a receita, mas as boleiras fazem seu bolo à sua moda e eu faço minha organização à Vera. Acreditem nas possibilidades e nos milagres dos encontros. Lá estava eu com dois grandes desafios - levar alguém para visitar os Estados Unidos (no início nem me dei conta que havia escrito isso na lista das 50 coisas) e nadar com os golfinhos, sonho de criança. E lá estávamos nós: Rachel e eu na água, abraçadas felizes, mais parecendo duas peixas, com o bichinho.
Num ano cheio de desafios e com a empresa em crescimento, confesso que é uma dinâmica meio louca vez por outra. Quando o nosso combustível é o prazer, toda a estrada fica leve e cheia de gás. Mesmo de onde não se sabe, vem a energia divina nos guiar para os desafios. Além de nossa mão divina para saber conduzir essa energia. E acolher o golfinho, como se fosse um generoso aperto de mão de boas vindas.
Depois é chegada a hora de partir para o abraço e beijo. O mundo dos carinhos animais, o mundo dos carinhos deliciosos.
Gente, parecia que o golfinho gostava tanto do beijo quanto eu....E que me fazia carinho contente. O golfinho se chamava Star. Nome próprio bem escolhido para o momento de estreia, estrela.
Bom demais estar perto de um animalzinho tão singular.
Para fechar com chave de ouro e para que meu sonho se tornasse realidade, nadei com o golfinho.
Reparem no sorriso arreganhadamente aberto e na felicidade visivelmente infantil. Felicidade de toda uma vida. Deixei todas as fotos no blog para que vejam como é bom se sentir vivo, criança, adulto, você mesma, livre.
Como foi bom nadar com os golfinhos e ainda é na minha memória emotiva. Guardei o sentimento e fechei às sete chaves, levo para a vida comigo e recomendo.
Nadei nas águas do meu sonho e muito bem acompanhada.
Beijos e estou de volta...
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Obrigada à vera por seu comentário.
Beijos
Vera Lorenzo