17 de agosto de 2014

Viver é o melhor remédio

Nesses últimos dias, sofremos muitas perdas nacionais e internacionais, tristes fatalidades de pessoas queridas.

E, em tempo de perdas e de mortes, lembramos de nossas vidas e como é rápida nossa passagem pela terra. Ninguém sabe do amanhã, sabemos do hoje. Não adiantam nossos planos para depois da aposentadoria, depois da faculdade, depois de ganhar muito dinheiro, porque não sabemos se haverá o depois.

No cenário nacional, perdemos um grande político, Eduardo Campos, que ficou sem o depois. No cenário internacional ficamos sem a graça e o humor de Robin William que, apesar de toda sua riqueza, estrelato, fama, era drogado, alcoólatra e morreu deprimido.


Viver é muito mais do que ser espectador da vida e vitimizado pelo mundo que o cerca. Viver é sair da zona de conforto e descobrir o que te faz happy. Se permanecemos fazendo a mesma coisa, agindo da mesma maneira, a única certeza que temos é que o resultado será exatamente igual. Se você deseja ser feliz, mudar seu presente, seu futuro, terá que obrigatoriamente criar novos caminhos, fazer novas opções.



Em toda a opção, haverá quebras, dores. Não há crescimento sem dores nem perdas. Costumo dizer que, em todas as coisas ruins, há coisas boas. Nas coisas e situações ruins, aprendemos, nos revigoramos, nos fortalecemos. Da mesma forma, em todas as coisas boas, há coisas ruins, porque, quando fazemos as escolhas, certamente teremos que abrir mão de alguma coisa ou machucar alguém, nossas escolhas podem ferir, machucar até nós mesmos. Parte do jogo da vida.

Quando resolvemos apostar numa relação, sabemos que não há garantia eterna de enlace. Ninguém compra garantia estendida para a relação eterna. Uma relação é dinâmica. A vida é dinâmica. 

Paro e penso: já sofri, já fiz sofrer, já mudei de país por um amor. Já me juntei a pessoas erradas no trabalho, nas amizades, nos relacionamentos. Já senti dor, já fiz doer. Nunca culpei ninguém pelas quebras, pelas minhas dores. Quando nos relacionamos com pessoas em qualquer nível, sabemos que haverá sempre a possibilidade da separação, do hiato. E aí cabe a pergunta: se nas nossas escolhas, alguém sofrer com o fim, como agir? Sofre a pessoa de quem me separo, ou sofro eu por não escolher minha própria felicidade? Existe o meio termo? Temo que não exista. 



Viver é definitivamente o melhor remédio. Minuto após minuto, dia após dia. Se possível for, que aproveitemos os minutos, dias, momentos preciosos. A vida passa e precisamos do delicioso remédio de acordar, ver o sol e nos sentirmos felizes. Felicidade cura, felicidade reacende. Felicidade faz sorrir. De que adianta toda a fama, o dinheiro, os fãs no mundo todo se Robin Williams não estava feliz? De que adianta tudo o que ele tinha se, para ele, a felicidade não batia à porta?


A consciência do tempo finito é indispensável para viver. Hoje, estamos aqui, amanhã, como saber?
Vamos adiar os projetos de felicidade e de alegria? Não, não vamos. Eu não vou. Há o desejo forte dentro de mim que grita por felicidade. Colar, me juntar com quem me faz meus olhos brilharem. Fazer feliz os olhos e a alma de quem está ao meu lado. A vida segue e eu sigo contente com minhas descobertas.


Escolho por mim, escolho pela felicidade. Todo santo do dia, agradeço a Deus e todas as energias da vida pela oportunidade de escrever uma nova história. Histórias escritas, histórias vividas.
Abro minha alma para a cura. Troco de remédio. De pílulas para sorrisos e festa no interior de mim.


Simplesmente valorize sua vida, cada momento. Não morra cedo, não morra nas relações, não morra em suas opções. 

Viva por e com amor. Viva com sede e fome de mais vida. Viva com sensação de quero mais. 


Beijos amorosos.

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Beijos
Vera Lorenzo

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